O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta quinta-feira (16), a soltura do coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) que estava preso desde 8 de fevereiro, na operação Tempus Veritatis.
Apesar de determinar a liberdade condicional, o magistrado impôs uma série de medidas cautelares ao militar, que terá que usar tornozeleira eletrônica, apresentar-se semanalmente à Justiça e não poderá deixar Brasília (DF).
Além disso, Câmara teve passaporte, porte de arma e registro de CAC cancelados e também está proibido de se comunicar com outros investigados do caso da suposta tentativa de golpe de Estado durante o governo Bolsonaro.
Conforme decisão judicial divulgada pela jornalista Andréia Sadi, Moraes aponta que as provas colhidas pela Polícia Federal (PF) indicam que o coronel “atuou de forma relevante no núcleo de inteligência da organização criminosa investigada” e que ele “tinha “significativa proximidade ao ex-presidente, assumindo posição de relevo na dinâmica golpista, por atuar como responsável pelo núcleo de inteligência paralela que operava na coleta de informações sensíveis e estratégicas para auxílio na tomada de decisões do então presidente”.
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