Japi enfrenta abandono e denúncias de má gestão na administração da prefeita Simone Silva: licitação de combustível soma R$ 2.425.000,00

 

O município de Japi, localizado na região do Trairi, enfrenta um cenário preocupante de abandono e insatisfação popular diante da atual gestão da prefeita Simone Silva. Diversos relatos apontam para desmandos administrativos que têm comprometido a infraestrutura e os serviços básicos da cidade.

Entre os problemas denunciados, destaca-se a queda do mercado público, atribuída à falta de reformas estruturais. O Japi Clube, um espaço tradicional de convivência, encontra-se em ruínas, enquanto a garagem municipal está em completo abandono. A Escola de Pedra Preta, atualmente utilizada para reuniões, está com o muro caído, e as estradas vicinais seguem praticamente intransitáveis devido à ausência de manutenção.

A precariedade também atinge o Hospital Municipal, que carece de melhorias estruturais urgentes. No setor bancário, o fechamento da agência do Bradesco, por falta de incentivos da gestão, trouxe prejuízos diretos aos servidores e aposentados, que agora precisam se deslocar até Santa Cruz para realizar a prova de vida e outras transações bancárias.

Problemas sanitários também são registrados, com esgotos a céu aberto no bairro Alto São Sebastião e acúmulo de entulhos em diversos pontos da cidade, afetando diretamente a qualidade de vida da população.

A insatisfação cresce ainda mais diante da cobrança de R$ 80,00 por parte das escolas municipais para aquisição de fardamento escolar para o desfile de 7 de setembro — um custo que, segundo moradores, deveria ser arcado pela Secretaria de Educação com recursos próprios.

Enquanto isso, levantamentos apontam gastos elevados com contratos administrativos. Um dos exemplos citados é o aluguel de veículo utilizado pela prefeita, no valor de R$ 96 mil, além de processos licitatórios de combustível que somam R$ 2.425.000,00 — valor considerado incompatível com o tamanho da frota municipal.

A situação tem gerado revolta entre os moradores, que cobram mais responsabilidade e transparência na gestão pública de Japi, um município conhecido pelo seu povo acolhedor e trabalhador.


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